A participação da Uampa no Conselho Municipal da Saúde, cujo titular é Carlos Eugenio Colvara, tem como objetivo avaliar o SUS e propor condições de acesso à saúde, ao acolhimento e à qualidade da atenção integral.
Em Porto Alegre existe uma situação não muito diferente dos outros estados do Brasil. Quatro emergências do SUS em Porto Alegre registram, na semana passada, ocorreu superlotação em suas dependências. Os hospitais Conceição, Clínicas e São Lucas da PUCRS apresentam as condições mais críticas, com o triplo do número de leitos acima da capacidade total. Para os diretores destes hospitais a justificativa para a superlotação nas emergências se dá pela grande migração de pacientes do interior e Região Metropolitana em busca de internação na Capital.
Já Sandro Chimendes, presidente da Uampa, alega que o verdadeiro problema se dá pela falta de médicos e um atendimento mais detalhados por parte deles. “A grande maioria, nos moldes como se dá o atendimento pelo SUS aqui na capital, não cumprem a carga horária pré-definida e prestam um péssimo atendimento aos munícipes”. Sandro afirma ainda que o poder público tem o dever de filtrar quem é bom e quem merece trabalhar, pois o salário pago é um dos maiores do país. “Uma nova forma de gestão vai permitir o estabelecimento de metas de desempenho dos serviços prestados, assegurando a qualidade das atividades", destaca.
Sandro lembra ainda que a Secretaria Municipal de Saúde e o Conselho Municipal de Saúde promoverão a 6ª Conferência Municipal de Saúde, nos dias 30 de junho, 1º e 2 de julho, no Salão de Atos da PUCRS (Avenida Ipiranga, 1668). “Em consonância à 14ª Conferência Nacional de Saúde, a Conferência de Porto Alegre visa a impulsionar, reafirmar e buscar a efetividade dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde garantidos na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde, na perspectiva do fortalecimento da Reforma Sanitária” diz.
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