A primeira-dama Regina Becker e representantes da Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos (Comppad) estiveram em audiência com a diretoria da Uampa - União das Associações de Moradores de Porto Alegre para tratar da criação da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), por meio de projeto de lei do Executivo que tramita na Câmara Municipal e para discutir as políticas públicas da prefeitura destinadas aos animais.
Regina salientou a importância da união de esforços em prol de iniciativas voltadas ao bem-estar animal. “Agregar forças no enfrentamento dos maus-tratos e de outras situações a que os animais estão expostos possibilita maiores condições de modificar essa triste realidade”, afirmou. Regina lembrou ainda a necessidade da criação de mecanismos, por meio da elaboração de leis, que venham auxiliar na fiscalização e punição de atividades que submetem os animais a atos de crueldade.
Após explanação inicial, Regina passou por um crivo de dúvidas e sugestões por parte dos representantes das entidades que se fizeram presentes na audiência.
Sandro Chimendes, presidente da Uampa, lembrou que a atuação da Uampa é em toda a cidade através de uma ação teritorial, região a região, onde se consegue enchergar as necessidades como um todo, principalmente no que diz respeito ao grande número de animais abandonados que cresce a cada dia em Porto Alegre. "Esta é uma situação perigosa, já que os animais de rua podem transmitir diversas doenças. Um dado preocupante é que também está aumentando a quantidade de cães abandonados de raças “agressivas”. Desde que o cerco fechou para esses bichos, muita gente colocou o seu animal na rua com medo da fiscalização", disse Sandro.
Para finalizar, Sandro afirmou que, entretanto, só a criação da SEDA não basta. "É preciso investir na prevenção do abandono através da conscientização dos donos. O animal não pode ser tratado como um simples objeto descartável, mas como uma vida e a Uampa está disposta a ajudar o Poder Público Municipal nesse sentido, através de campanhas de conscientização direto na base. Também não podemos mais assoberbar o trabalho da Uampa sem objetivar e ter uma contrapartida do Poder Público Municipal, o trabalho deve ser em parceria, com certeza queremos participar, mas a outra parte deve enchergar da mesma forma. Vamos nos responsabilizar? Sim, mas coletivamente", completou.
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